domingo, 20 de abril de 2014

QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO

O título desta crônica é baseado no best-seller “Quem mexeu no meu queijo?”. É um livro motivacional cujo autor é um médico norte-americano, Spencer Johnson. “Quem mexeu...” conta uma parábola sobre quatro personagens: dois ratinhos, Sniff e Scurry, e dois "homenzinhos", Hem e Haw. E mananciais de queijos. O livro é uma alegoria que retrata os objetivos que cada um de nós temos e as mudanças a que estamos sujeitos durante a busca destes objetivos. “Quem mexeu...” nos ensina as vantagens de se adaptar às mudanças que ocorrem no trabalho e na vida. Da atitude que cada personagem toma diante das adversidades da vida.

Na parábola os quatro personagens estão em busca de um mesmo objetivo: um posto repleto de queijo. Para os homenzinhos, Hem e Haw, o queijo é uma metáfora que representa o que eles procuram na vida, seja algo material, um relacionamento, um cargo em uma empresa, etc. No entanto, os personagens esquecem de que, à medida que fazem uso do queijo, este vai acabando, ou melhor, desgastando. Ao perceberem que o queijo terminou, cada um toma uma atitude diferente - da mesma maneira que cada um de nós, que também assumimos posturas diferentes diante de uma dificuldade, uma mudança. O livro passa, então, a mostrar como cada personagem lida com a mudança e como eles reagem a ela. 

Mas qual brasileiro que não está preparado para mudanças? Antes mesmo de se ser alfabetizado, aqui se aprende a lição da adaptabilidade. Do contrário não se chega à idade adulta. 

A questão é quem é o autor da nossa mudança. Deus? O acaso? Tenho um amigo que recorre a uma simples oração toda vez que pressente sinais de instabilidade. “Meu Deus, prepara-me para as tuas mudanças. Amém”. 

Se para você as modificações são obra do acaso, não há muito que fazer. As coisas se complicam e são difíceis de organizar. 

Se você acha que Deus é o autor das mudanças, aprenda a descansar. “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele e ele tudo fará” (Salmo 37:14). “Pois eu bem sei os planos que estou projetando para vós, diz o Senhor; planos de paz, e não de mal, para vos dar um futuro e uma esperança”, ensina Jeremias 29:11 

Lição nº 1: de Deus sobre mudanças: Deus é muito organizado. Aprenda a reparar os sinais da mudança. Ele sempre dá pistas que está mexendo no seu queijo. Quando criou a vida na terra, Deus começou com a luz. Ele fez o dia e a noite, porque queria dar um marco para o término do trabalho. E para apreciá-lo. No dia seguinte, Deus recomeçava. A criação não foi um ato instantâneo. Como a mudança não é instantânea, embora pareça ser. 

Lição nº 2: aceite a sua confusão diante da sucessão de novidades. Tudo vai parecer um grande e embaralhado quebra-cabeças. No tempo certo, o desenho vai ganhar forma e contorno. O design se apresentará de tal forma que será como se você ouvisse d’Ele a mesma apreciação que encontramos em Gênesis 1:10b: “E Deus viu que o que havia feito era bom”.

Lição nº 3: a mudança também ensina que nada é eterno. E que o nosso esforço em construir uma rotina é justo e saudável, mas inútil. A qualquer momento, a (às vezes inaudível) voz de Deus pode ordenar uma reviravolta.

A parábola mostra, então, que a vida não é necessariamente um caminho livre de obstáculos mas, sim, uma caminho repleto de sobressaltos e adversidades. A diferença é a maneira com que cada ser humano lida com tais adversidades.

Na verdade, ninguém está preparado para isso. Mas não custa ir examinando o assunto, não é? 

Sirlene da Costa Siqueira
Professora da EBD. Diaconisa. Pedagoga, Psicóloga. 
Pós-graduação em Psicologia Clínica e Terapia Cognitivo-Comportamental.

COMO DESPERTAR NA CRIANÇA O INTERESSE PELA LEITURA

A leitura não é apenas uma das ferramentas mais importantes para o estudo e o trabalho, é também um dos grandes prazeres da vida. Num mundo onde cada vez mais os meios de comunicação dominam o interesse das novas gerações, os pais freqüentemente se preocupam em criar nas crianças hábitos de leitura. As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. (Maurilo Clareto/AE)


O ensino da leitura para crianças pequenas tem sido um tema polêmico. Alguns professores entendem que os ensinamentos domésticos podem interferir nos sistemas escolares. Sem dúvida, hoje está plenamente aceito o fato de que pais e professores dividem a responsabilidade pela educação. De maneira nenhuma se pretende que os pais cumpram a função dos professores, porque não têm a capacitação necessária para ensinar a seus filhos as técnicas básicas. O resultado poderia confundir a criança, que não saberia bem que instruções seguir e isso a faria sentir-se tensa e resistente à leitura. Temos que lembrar que a tensão e o nervosismo são inimigos da aprendizagem. Primeiro passo - Algumas crianças demonstram resistência à leitura. Nesse caso, os pais devem investigar se existe alguma razão especial que motivou esse comportamento. A criança é inquieta demais e tem dificuldade para se concentrar? Rebela-se contra o que considera uma ampliação de suas tarefas escolares? Recebeu na escola a preparação necessária? Os pais demonstram suficiente interesse pela leitura? A criança resiste a ler qualquer livro ou demonstra interesse por algum tipo de leitura? A criança tem algum problema emocional? Determinar a origem do problema será o primeiro passo para resolvê-lo. 

Os primeiros livros - É aconselhável dar ao pequeno leitor livros simples e curtos. As crianças que são resistentes à leitura costumam contar as páginas de um livro e desanimam ao pensar que a leitura pode lhes tomar muito tempo. Os livros ilustrados ajudam muito a atrair o interesse imediato da criança. Livros com pouco texto, de preferência com letras grandes, e uma grande quantidade de ilustrações são ideais para que as crianças se iniciem na leitura. Geralmente, as crianças preferem livros com poucas narrativas e muitos diálogos. Nesse sentido, os livros de aventura, em que há muita ação, são mais adequados. Algumas histórias de detetives são também muito indicadas porque se parecem com alguns programas de televisão familiares à criança.

Bibliotecas e feiras de livros - As bibliotecas desempenham um papel importante no interesse das crianças pela leitura. Em alguns países, as bibliotecas têm grandes seções dedicadas à literatura infantil, com móveis especialmente desenhados e estantes com altura adequada, permitindo que as crianças escolham livremente o livro que desejam. Em outros países, as bibliotecas não contam com as mesmas facilidades e dificilmente uma criança se sentirá motivada a ler. Apesar disso, é importante que as crianças saibam para que serve uma biblioteca e, se possível, que estejam inscritas numa biblioteca próxima de casa.

Com as livrarias acontece algo parecido. Existem muito poucas dedicadas à literatura infantil e as grandes livrarias, muito freqüentadas pelos adultos, têm uma seção muito pequena dedicada às crianças, ou simplesmente não têm nenhuma. No entanto, as feiras de livros infantis são bem aceitas pelo público. A visita a uma dessas feiras motivará a criança a estabelecer uma boa relação com os livros, que será mantida durante toda a sua vida. Oficinas e palestras costumam ser atrações especiais nesse tipo de feira que também expõem os catálogos completos das editoras que publicam livros infantis e das novidades editoriais neste campo.

É possível conseguir bons livros infantis em edições relativamente baratas. Pode-se comprar certa quantidade de livros em edições simples, ou comprar um número menor de livros em edições caras e primorosas. É impossível comprar todos os livros que as crianças querem, mas é possível ensinar-lhes a escolher quais são os mais importantes e interessantes.

Ajude seu filho a formar sua própria biblioteca - É uma boa idéia estimular as crianças a formarem suas próprias bibliotecas - que podem ser compartilhadas com seus irmãos e amigos - e a colaborar, sempre que possível, com a biblioteca da escola. Comentar uma determinada leitura com outras crianças pode ser uma atividade interessante, da qual podem surgir novos interesses que levem, por sua vez, a novas leituras.

Alguns pais acham positivo ler os mesmos livros que seus filhos e comentá-los com eles. Isso não apenas estimula a criança a ler, como também estimula a comunicação entre pais e filhos.

Procure fazer com que a criança acumule experiências que a motivem a ler - Ajudar a criança a acumular experiências relacionadas à leitura a motivará a seguir em frente. Se, num programa de televisão, um livro famoso é mencionado, por exemplo, A pequena sereia, seria interessante dar-lhe de presente esse livro de Hans Christian Andersen.

Devemos nos lembrar que não existem apenas livros de literatura. É importante que a criança conheça, desde pequena, a variedade de gêneros disponíveis. Alguns livros de história para crianças (sobre os egípcios, os gregos e os romanos, por exemplo) podem ser muito didáticos - se elaborados com parágrafos curtos e muito bem ilustrados. O mesmo acontece com alguns livros sobre ciência, que incluem experiências ou atividades. Esse tipo de leitura pode despertar o interesse das crianças por assuntos antes desconhecidos e que podem ser aproveitados na escola.

Alguns livros de histórias sugerem aos pais atividades para serem desenvolvidas com os filhos quando terminar a leitura. Pode-se, por exemplo, fazer um passeio no qual a criança anote as formas que vê e as cores da natureza. Pode vir uma receita típica de algum país, alguma experiência científica simples etc. Tudo isso motivará a criança a ler mais, para depois dedicar-se às atividades relacionadas com as experiências que fez.

Leia para seu filho. A leitura em voz alta pode ser muito importante para motivar seu filho. Além disso, é uma oportunidade para que a criança saiba o que você considera benéfico ou importante. Pode-se ler com ela, por exemplo, uma versão do Dom Quixote para crianças, histórias de aventuras ou lendas de sua cidade ou país. Qualquer assunto pode ser bom para que você e seu filho passem alguns momentos juntos. Talvez a hora mais adequada para ler para ele seja antes de deitar-se. É importante respeitar o horário escolhido para formar o hábito. Se houver filhos de várias idades, é uma boa idéia escolher livros sobre mitos e lendas, ou talvez algum livro de aventuras, como os de Júlio Verne. Embora seja aconselhável que os pais escolham os livros, não se deve forçar as crianças a lerem o que não querem. Algumas crianças, desde cedo, se sentem inclinadas a ler autores clássicos, embora em adaptações infantis, ao passo que outras resistem a esse tipo de livros. O importante é que a criança adquira o hábito da leitura. Deve-se respeitar a personalidade e os gostos da criança. Não é bom criticar as preferências das crianças em matéria de livros. É importante lembrar que nem todas as crianças têm o mesmo grau de maturidade, a mesma disposição ou o mesmo grau de sensibilidade e de interesse. Posteriormente, será mais fácil orientá-la para que aprecie uma boa leitura. É tarefa dos pais e professores fazer com que as crianças tenham, ao alcance da mão, livros de boa qualidade, de maneira que possam se acostumar à boa literatura. Uma vez que a criança tenha desenvolvido o interesse pela leitura, é pouco provável que o perca, especialmente se tiver adquirido desde cedo o hábito de ler. Embora desenvolva outros interesses e algumas vezes não tenha muito tempo para ler, cedo ou tarde a criança retomará o hábito da leitura.

É importante que os pais participem com as crianças e, principalmente, que lhes dêem o exemplo. As crianças cujos pais lêem certamente também o farão. Uma boa idéia é dar livros de presente no Natal e nos aniversários e possuir uma biblioteca aberta a todos os membros da família. Há uma grande diferença entre ler porque a leitura é obrigatória para o estudo e ler por prazer ou educação. É importante estimular a leitura na criança como uma experiência valiosa e prazerosa. Isso será uma grande fonte de satisfação tanto para as crianças quanto para os adultos que as acompanharem nesta aventura.

Silvino Carlos Figueira Netto
Bacharel em Teologia pelo STBSB. Mestre em Ciência da Informação pela UFRJ. Doutor em Educação pela UFRJ. Publicou vários Livros., Professor do CEFET. Tem vasta experiência na área de Educação.

EM ALGUM LUGAR DO PASSADO

Peguei carona nesse clássico da década de oitenta, para falar de um sentimento que mexe muito comigo: patriotismo. Talvez alguém não entenda bem o que uma coisa tem a ver com a outra. Eu explico. É que estaremos comemorando duas datas muito significativas no calendário nacional: Dia do Soldado e Dia da Pátria. Reparem na proximidade entre uma e outra. Seria coincidência? Eu digo que não. As páginas de nossa história mostram que uma é segmento da outra.

A razão de eu usar esse clássico como título, é por perceber que as comemorações dessas datas estão ficando cada vez mais apagadas, frias, lembrando mais uma obrigação que uma devoção. Para sentir essa diferença, vale lembrar o estilo garboso de se comemorar esses eventos nos anos que se foram. Quem não lembra do povo se espremendo nas calçadas ao longo das avenidas, agitando no ar as bandeirinhas verde-amarelas para saudar os militares ostentando suas medalhas? E as escolas? Todas com seus uniformes de gala, impecáveis, brilhando no desfile. Nessa época áurea isso era imperdível!

Por que será que essas celebrações vêm perdendo o seu glamour? Entendo que patriotismo é algo que nasce com a gente e não tem prazo de validade, é herança bendita e é pra sempre! tipo “gen” que nos identifica perante o mundo. Entendo que ser patriota é deixar exposto esse sentimento na alma e no coração; que os símbolos de nossa nação são sagrados e representam o nosso maior legado. Cresci com esta certeza. É emocionante ver o jeito de cada povo comemorar suas datas nacionais; faz parte de seu baú cultural. É lindo presenciar esse mosaico cívico explodindo em todos os continentes.

Sempre ouvi dizer que aprendemos a dar valor a um bem quando o perdemos. Confirmei isso quando morei no exterior e vi muito imigrante chorar diante de sua bandeira, não podendo rever sua terra sem correr o risco de comprometer seu retorno, por estar numa situação ilegal num outro país. Vi também muitos “brasis” cantando a sua origem, cheios de paixão por nossas raízes, encantando os estrangeiros com a beleza de nossa língua. Nas festas natalinas em várias igrejas era tradição cada um cantar em seu idioma as músicas pra essa ocasião. Belo exemplo de patriotismo preservado.

Relembrando essas experiências marcantes em meu viver, eu pergunto: será que é exatamente lá, em algum lugar do passado, que adormeceu o sentimento de patriotismo de muita gente, filhos desse Brasil imenso, exuberante, celeiro que vem alimentando outras nações desde a sua descoberta? Será que esqueceram lá os atos heróicos dos que deram a vida por essa pátria amada? Será que é lá que se perdeu o pulsar vibrante dos corações brasileiros por seu brasão e seu hino? Será que é lá, nesse passado nem tão distante, que o Grito do Ipiranga ainda tenta tirar do berço esplêndido os que permanecem dormindo, alheios aos valores implícitos em sua bagagem original?

Quando nossos soldados estiverem marchando, e estivermos entoando o hino de nossa pátria, vamos derramar a alma diante de Deus e agradecer por essa terra abençoada e pelos que tombaram por ela. Vamos erguer a bandeira brasileira e gritar em alta voz, para que o mundo inteiro ouça: sou brasileiro e sou feliz!

Prof.a Ruth Pessanha Vianna
Pedagoga, Escritora laureada no Brasil e no Exterior.
Membro Titular da Academia Evangélica de Letras do Brasil – AELB. 

O QUE É A GERAÇÃO Z? DESAFIO PARA A IGREJA NOS TEMPOS PÓS-MODERNO

O mundo está mudando!

Essa é a frase que mais ouvimos das pessoas em nossos dias, dos mais diferentes níveis socioeconômico, cultural e profissional. Todos concordam que este mundo em que vivemos não é mais o mesmo dos nossos avós e pais, e não será o mesmo no futuro, para os nossos filhos. 

A rapidez com que as mudanças acontecem é impressionante. O que presenciamos hoje nos diversos segmentos da sociedade, sejam eles cultural, político, econômico, social, financeiro, informatização, etc, estão atuando juntos para desencadear uma série de outras mudanças, que afetarão as nossas vidas hoje, dos nossos filhos no futuro e da sociedade como um todo.

Um exemplo clássico deste processo de mudança é a velocidade com que as informações circulam, com o avanço da tecnologia e o advento da internet, provocando um alto índice no aperfeiçoamento das comunicações. 

Com a chegada dos celulares, palmtops, laptops, vídeo games, MP3, já se fala em MP12, entre outros. O volume de informações que uma criança recebe atualmente é impressionantemente. Dez vezes maiores que as crianças nascidas a 20 ou 30 anos atrás. Isto está provocando uma verdadeira revolução na pedagogia, sendo necessário a revisão de todos os processos e os metodologias educacionais, a fim de adequar a igreja, a escola e o ensino aos novos tempos e as novas gerações.

Foi feita uma entrevista com a antropóloga e pesquisadora Noemi Paymal, especialista na área de educação alternativa. Entre as perguntas que foram feitas a ela, destaco as seguintes: 

Há uma nova geração de alunos? Sim, principalmente formada pelas crianças que nasceram a partir do ano 2000, que somam atualmente em torno de 80% dos alunos.

Em que ele se deferência dos estudantes de 20 anos trás? As crianças de hoje tem características fáceis de serem observadas. As crianças de hoje se autodesenvolvem, possuem capacidades multilaterais (podem ver os diferentes aspectos de uma mesma coisa), e multidimensionais (podem acessar vários níveis de consciência simultaneamente) e podem ao mesmo tempo fazer a tarefa de casa, falar ao telefone, jogar videogame, assistir TV, e prestar atenção nas conversas que estão acontecendo ao lado.

Este auto-desenvolvimento de funções multidimensionais das crianças, citado pela antropóloga são comprovados pela simples observação no comportamento das novas gerações. Estamos assistindo, sim, uma evolução nas novas gerações, com capacidades intelectuais, motoras e auditivas cada vez maiores. Esta evolução tem gerado em muitos pais dificuldades de compreender e perceber em seus filhos suas mudanças, comportamentos e atitudes.

É possível comprovar esta evolução intelectual, olhando para as descobertas nos campos científicos. A cada ano, diversas novas vacinas são descobertas para doenças que no passado foram catastróficas, dizimando milhares de pessoas. 

Mapeamos o genoma humano, estamos clonando animais, vegetais; no campo da informática. A cada período de seis meses é lançado novos produtos no mercado muito superiores aos atuais. Uma verdadeira explosão e revolução no conhecimento estão em andamento. Avançamos nos últimos 10 ou 20 anos o que no passado levamos 100 anos para descobrir.

Atualmente o grande desafio de especialistas em educação, políticos, professores, instituições cristãs e pais, é descobrir como continuar cumprindo seu papel nesta nova geração que parece “nascer plugada” e desafia todos os modelos tradicionais de educação.

No âmbito da educação secular fala-se em “...repensar desde a maneira de se relacionar com os alunos até a geografia da sala de aula.” Isso porque o modelo de ensino atual obedece os “...padrões dos séculos 18, 19, segundo o professor e pesquisador Adriano Nogueira.”

Os sociólogos chamam, os nascidos depois de 1980, de geração “Y” e a geração “Z”, que seriam os nascidos depois de 1994. A geração “Z” é uma espécie de geração “Y” mais turbinada

Como a igreja deve lidar com esta nova geração? Quais os espaços que ela precisa ou deseja nas igrejas hoje? Qual a atitude que a igreja deveria adotar para abrir espaço para os jovens e adolescentes de hoje?

1. Resistências

Há certa resistência entre alguns estudiosos em usar termos muito fechados para definir povos, regiões ou gerações. Argumentam que definições simplificam os problemas e que toda simplificação tende a superficializar o debate. 

Outra corrente defende que, ainda que possam simplificar o debate, as definições têm o mérito de orientar as discussões. Fiquemos com a segunda opção. 

Até pouco tempo atrás, livros e filmes ainda falavam da Geração X, aquela que substituiu os yuppies dos anos 80. Essa turma preferia o bermudão e a camisa de flanela à gravata colorida e ao relógio Rolex, ícones de seus antecessores. Isso foi no início dos anos 90. 

Recentemente, o mercado publicitário saudou a maioridade da Geração Y, formada pelos jovens nascidos do meio para o fim da década de 70, que assistiram à revolução tecnológica. Ao contrário de seus antecessores slackers – algo como "largadões", em inglês – os adolescentes da metade dos anos 90 eram consumistas. Mas não de roupas, e sim de traquitanas eletrônicas. Alguns especialistas os chamam de Geração Z , que engloba jovens nascidos em meados das décadas de 1980 e 1990. Uma geração que nasceu sob o advento da internet e do boom tecnológico e para eles estas maravilhas da pós-modernidade não são nada estranháveis. Videogames super modernos, computadores cada vez mais velozes e avanços tecnológicos inimagináveis há 25 anos.

Vejamos o quadro abaixo: Geração X, geração Y, geração Z.



2. Como vive a Geração Z? 

A grande nuance dessa geração é “zapear”. Daí o Z. Seu mundo é tecnológico e virtual. Televisão ligada enquanto se estuda para uma prova e fones nos ouvidos ao redigir um trabalho escolar. Enquanto fala ao celular, está fazendo pesquisas no Google, se conectando com milhares de pessoas por seus perfis em redes sociais e vendo vídeos e blogs sobre diversos assuntos. São cenas bem comuns na atualidade entre eles. 

Para eles é impossível imaginar um mundo sem computadores, internet, telefones celulares, iPods, videogames com gráficos exuberantes, televisores e vídeos em alta definição , Iphone, tablets, aplicativos, Google, podcast, redes sociais: palavras que fazem parte do cotidiano adolescente da geração Z e cada vez mais novidades neste ramo. Sua vida é regada a muita informação, pois tudo que acontece é noticiado em tempo real e muitas vezes esse volume imenso acaba se tornando obsoleto em pouco tempo. 

Essa faixa geracional de 12 a 19 tem facilidade de fazer tudo ao mesmo tempo. É impressionante. Gerações passadas não conseguem acompanhar. 

3. Suas características 

A Geração Z, em sua maioria, nunca concebeu o planeta sem computador, chats, telefone celular. Por isso, são menos deslumbrados que os da Geração Y com chips e joysticks. 

Sua maneira de pensar foi influenciada desde o berço pelo mundo complexo e veloz que a tecnologia engendrou. Diferentemente de seus pais, sentem-se à vontade quando ligam, ao mesmo tempo, a televisão, o rádio, o telefone, música e internet. 

Outra característica essencial dessa geração, é o conceito de mundo que possui, desapegado das fronteiras geográficas. Para eles, a globalização não foi um valor adquirido no meio da vida a um custo elevado. Aprenderam a conviver com ela, já na infância. Como informação não lhes falta, estão um passo à frente dos mais velhos, concentrados em adaptar-se aos novos tempos. 

Se a vida no virtual é fácil e bem desenvolvida, muitas vezes a vida, no real, é prejudicada pelo não desenvolvimento de habilidades em relacionamentos interpessoais. Vive-se virtualmente aquilo que a realidade não permite. Talvez daí venha o fascínio dos jovens por jogos fantasiosos onde estes podem ser o que quiserem, sem censura ou reprimenda. 

Aliás, obsolescência é algo bastante comum nos membros desta geração. A rapidez com que os avanços tecnológicos se apresentam atualmente, acabaram por condicionar os jovens a deixar de dar valor às coisas rapidamente. Isso começa bem cedo, quando crianças esperam o ano todo para ganhar um brinquedo e, depois de dois dias, ele já está largado em um canto. 

Outra característica marcante da Geração Z, é o problema de interação social. Muitos deles sofrem com a falta de expressividade na comunicação verbal, o que acaba por causar diversos problemas, principalmente, com a Geração Y, anterior a sua. Essa Geração também é marcada pela ausência da capacidade de ser ouvinte. 

A Geração Y, por exemplo, acreditava piamente em carreira e estudos formais e muitos se dedicaram fortemente para isso. 

A Geração Z é um tanto quanto desconfiada, quando o assunto é carreira de sucesso e estudos formais, pois para eles, isso é um tanto quanto vago e distante. Segundo especialistas, poderá haver uma “escassez” de médicos e cientistas no mundo pós-2020. 

Enfim, essa geração – chamada também de Geração Silenciosa, talvez pelo fato de estarem sempre de fones de ouvido (seja em ônibus, universidades, em casa...), escutarem pouco e falarem menos ainda – pode ser definida como aquela que tende ao egocentrismo, preocupando-se somente consigo mesmo na maioria das vezes. 

4. Problemas? 

Ora, assim como todas as gerações anteriores, esta também passará por problemas, principalmente em relação a sua atuação profissional. Sua rapidez de pensamento e incapacidade para a linearidade pode facilitar muito em determinadas áreas, porém, em outras que exigem mais seriedade e concentração, podem sofrer algumas dificuldades. 

Contudo, o amadurecimento que vem com o passar dos anos, deve trazer também, um senso de responsabilidade a estes jovens (que certo dia deixarão de ser jovens) e passarão a se fixar mais em seus objetivos profissionais. Dentro da sociedade, a atuação política destes jovens também pode se tornar bastante preocupante. Afinal, a enorme quantidade de itens tecnológicos e informações desnecessárias, acabam por distrair suas mentes, tornando-os, na maioria das vezes, alheios à vida política de sua comunidade, sua cidade, seu país e o próprio mundo. 

4.1. Algumas dicas para estabelecer o diálogo com essa geração: 

1. jamais subestime os adolescentes; 

2. Evite imitar suas gírias para não parecer ridículo; 

3. Abuse de recursos audiovisuais; 

4. Abra janelas para a conversa; 

5. Lembre-se que eles aprendem tudo ao mesmo tempo; 

6. Seja um mediador; 

7. Use a internet a seu favor. 

5. Conclusão 

Enquanto os demais buscam adquirir informação, o desafio que se apresenta à Geração Z é de outra natureza. Ela precisa aprender a selecionar e separar o joio do trigo. E esse desafio não se resolve com um micro veloz. A arma chama-se maturidade existencial... 

Dentro dessa geração, existem adolescentes comprometidos com o Reino de Deus, com Jesus Cristo, que sabem a que vieram neste mundo. Eles estão conectados a Deus, a Palavra Viva e ao mundo, não renegam sua faixa etária e consegue fazer isso ao mesmo tempo, com maestria. 

Eles aproveitam este espaço virtual para edificar seu relacionamento real com Deus, com seu filho Jesus Cristo, visitando blogs de assuntos cristãos e, até mesmo, lendo e estudando a Bíblia online. É nessa “vibe” que desafiamos essa geração agora! 

Obs.: “Vibe” é a diminuição de vibration, em inglês. Significa vibração, em português. A palavra é utilizada em vários momentos, pelos adolescentes. 

O velho apóstolo João não falava em X, Y ou Z. Mas falava em Alfa e Ômega (primeira e última letras do Alfabeto grego) – Jesus, o Caminho, a Verdade e a Vida (Jo 14:6). Ele é Salvador também da Geração Z. Por isso registrou: “Filhinhos, eu vos escrevi, porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.” (1Jo 2:14). 

Como disse Martinho Lutero: “Afinal, para que vivemos nós senão para cuidar da juventude, ensinar e educá-la?”

Jane Esther Monteiro de Souza de Paula Rosa
Coordenadora de Educação Religiosa da OMEBE



AS COMPETÊNCIAS DO CRISTÃO DO SÉCULO XXI

Estamos vivendo dias complicados. São muitas informações, muitas mudanças, muita pressa, muitas atividades. Nesse ritmo, imposto pela globalização, as famílias já incorporam novos conceitos, o certo e o errado se confundem e os valores são relativos. É grande a competição nesses dias o que gera ansiedade, depressão, ambição. Diante de tantas mudanças nesse mundo globalizado resta nos questionar o valor da Igreja, do estudo da Bíblia e dos princípios cristãos.



Será que vale a pena mesmo ser cristão? Será que Deus faz diferença em nossa vida? E será que a minha vida faz diferença no meio em que eu vivo? Como cristão o que preciso fazer para fazer diferença nesse mundo?

Diante desses questionamentos há uma certeza: É preciso adquirir competências cristãs para fazer a diferença nesse mundo e para experimentar a vontade de Deus em nossas vidas.

Quais as competências que os cristãos do século XXI precisa adquirir para fazer diferença em seu meio?

A Bíblia é a fonte de aquisição de competências do crente do século XXI. 

Em 2 Timóteo 2:11-19, Paulo chama a atenção dos crentes sobre as falsas doutrinas e falsos crentes. Ele mostra que algumas pessoas por não se manterem firmes na palavra de Deus, se desviam da verdade considerando os falatórios inúteis e profanos. Contudo, Paulo diz que aquele que procura apresentar-se a Deus aprovado como obreiro, que conhece a palavra e a maneja bem, esse crente não se desvia da verdade, antes permanece no firme fundamento de Deus e tem um selo que os declara verdadeiramente que pertencem ao Senhor.

Paulo, nesse texto, nos ensina que devemos promover a verdade, nos afastar dos falsos mestres e doutrinas, aceitar e promover os valores cristãos e rejeitar comportamentos que comprometem a vida cristã e o nome daquele que nos chamou.

É preciso adquirir competências pautadas nos princípios cristãos para fazer a diferença no mundo e para experimentar a vontade de Deus em nossas vidas. 

Diante do entendimento desse texto, podemos inferir que é preciso adquirir competências pautadas nos princípios cristãos para fazer a diferença no mundo e para experimentar a vontade de Deus em nossas vidas.

1. Conceituando competência

Competência é uma palavra do senso comum, utilizada para designar uma pessoa qualificada para realizar alguma coisa. O dicionário de língua portuguesa Aurélio enfatiza, em sua definição, aspectos semelhantes: capacidade para resolver qualquer assunto, aptidão, idoneidade.

Segundo Le Boterf (1995), um estudioso da área, a competência é um saber agir responsável e que é reconhecido pelos outros. Implica saber como mobilizar, integrar e transferir os conhecimentos, recursos e habilidades, num determinado contexto.

Competência é baseada em três dimensões – Knowledge, Know-How and Attitudes. Em outra palavras podemos dizer que a Competência é formada por 3 eixos = conhecimento + habilidades + atitudes.

Diante desse conceito pode-se dizer que competência cristã é um saber agir responsável, pautado nos princípios cristãos, que é reconhecido pelos outros, e implica mudança de vida e de comportamento, integração de experiências e transferência de conhecimentos e princípios cristãos por meio do estudo da Bíblia e do discipulado, construindo habilidades e vivendo com atitude em qualquer contexto.

É isso mesmo! Precisamos ter competência cristã para viver nesse mundo!

Precisamos saber agir, de forma que nosso agir seja reconhecido pelos outros e tenha poder de impactar a vida daqueles que estão ao nosso redor gerando neles mudanças significativas.

Isso se faz com conhecimento da palavra de Deus e com o Poder do Espírito Santo!

2. Contextualizando a Competência cristã

Em João 3.16 diz que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu único filho para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Deus se preocupou com o ser humano que não tinha mais condições de viver uma vida íntegra por causa do pecado. Quando estamos debaixo do pecado não temos nenhuma competência!

Quando estamos debaixo do pecado não temos nenhuma competência! 

O pecado fez com que o homem se afastasse de Deus e começasse a viver uma vida obstinada, sem padrão, sem coerência. Vida de mentira, de engano, de banalização da sexualidade, de drogas, álcool, angústia, falta de paz e esperança.

Deus olhou para a incompetência do Homem de ter uma vida nova, pois o pecado o conduzia para a morte! 

Deus ao olhar para o Homem quis lhe dar condições de viver uma vida íntegra e digna. De forma que pudesse adquirir competências cristãs para transformar o meio em que vive! E por isso, enviou Jesus para nos ensinar a viver segundo a Sua vontade. Ele veio ao mundo para nos dar VIDA e nos dar condições de viver esta VIDA com abundância.

Quando Jesus veio ao mundo, ele viveu num mundo muito parecido com o mundo em que vivemos hoje. Ele nasceu em uma época em que os judeus ansiavam pela libertação do jugo romano, já que viviam sob forte opressão econômica, social e política. Havia uma profunda crise dos valores tradicionais. Por isso, os judeus aguardavam a chegada do Messias, que, como enviado de Deus, deveria liderar uma revolução capaz de expulsar romanos e derrubar a corrupta dinastia herodiana, restaurando o legítimo reino de Israel. Ele foi perseguido. Ele foi traído. Mas viveu uma vida exemplar para nos ensinar que nós temos competência para viver e andar como ele andou.

Jesus é o nosso maior exemplo! Quando nos espelhamos em Jesus, temos competência de viver uma vida impactante e transformadora.

3. Adquirindo as competências cristãs

3.1. A competência cristã é adquirida pelo conhecimento da palavra de Deus. 

É por isso que é tão importante estudar a Bíblia, porque nela temos as palavras de Vida. Em Oseias 4.6, Deus fala por meio do profeta que o povo está destruído por falta de conhecimento, em Mateus 22.29 Jesus fala que nós erramos porque não conhecemos as Escrituras.

Então, para que possamos adquirir competência para viver nesse mundo de forma a impactar e transformar vidas precisamos conhecer a palavra de Deus. Como diz Paulo: Precisamos manejar bem a Palavra da verdade. O manejo da palavra é uma habilidade que é consequência do Estudo da bíblia. Quem estuda adquire conhecimento e está preparado para toda boa obra.

Sobre as Escrituras Paulo ensina: 

Primeiro, em 2 Timóteo 3:14 ele dá um conselho a Timóteo que é estendido a todos nós. Ele diz: “Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido”. 

E em 2 Timóteo 3:16-17 , ele conclui: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra”.

Esses ensinamentos só nos constrangem a buscar o conhecimento da Palavra de Deus! E assim, poderemos dizer: “O meu prazer está na Lei do Senhor. E na sua lei medito dia e noite!” Salmo 1.

Mas a nossa vida está tão corrida. É tanta competitividade, é tanta luta, não temos tempo para nada. A verdade é que realmente não temos lido a Bíblia como deveríamos. Às vezes, temos lido muitos outros livros por obrigação e até imposição de algum curso que estamos fazendo, e muitas vezes falta tempo para uma leitura prazerosa da Palavra de Deus, não é? 

Precisamos encontrar espaço em nossa agenda para a leitura da Palavra de Deus. Ele nos diz: Meu filho, minha filha, seja um filho competente. Busque o conhecimento da minha Palavra. Faça um compromisso comigo: esconda a minha palavra em teu coração. Não cesses de falar deste livro da lei, antes medita nele dia e noite para que tenhas cuidado de fazer tudo quanto nele está escrito; então farás prosperar o teu caminho.

3.2. A competência cristã envolve habilidades para fazer diferença.

Além do conhecimento, a competência cristã exige habilidades. Que habilidades são essas que o crente deve ter para fazer diferença nesse mundo? 

As habilidades estão voltadas para o que nós sabemos fazer. É a capacidade de realizar determinada tarefa, física ou mental. 

Quando falamos de competências cristãs, no caso das habilidades, percebe-se muito a atuação do Espírito Santo em nossas vidas, nos capacitando para toda boa obra. Ele nos dota de capacidade para que possamos edificar a igreja e transformar o mundo. Ele nos dá condições de entender a palavra de Deus, testemunhar do amor de Deus, da salvação em Cristo e da vida nova que estamos vivendo é uma habilidade outorgada pelo e Espirito Santo de Deus atestada na palavra de Deus em Atos 1:8 que diz: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.”

No momento que recebemos o Espirito Santo em nossas vidas ele nos capacita e assim somos dotados de habilidades para: prestar culto, adorar a Deus em Espirito e em verdade, fazer discípulos, ensinar a palavra de Deus, contribuir com alegria e liberalidade. 

Paulo em I Cor. 12.6 diz que há uma diversidade de dons, mas é Deus quem opera tudo em todos. Em Filipenses 2.13 diz que: Deus é o que opera em nós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.

Para fazermos diferença nesse mundo, além do conhecimento na Palavra de Deus, precisamos ser submissos ao Espírito de Deus para que ele nos capacite para saber fazer aquilo que ele nos desafia a fazer.

Jesus, sobre isso, nos diz que sem Ele nada podemos fazer. Por isso se quisermos ser crentes competentes para impactar vidas e o mundo em que vivemos precisamos estar diante do nosso Senhor Jesus para que nos ajude a fazer a sua vontade aqui nesse mundo.

3.3. A competência cristã requer Atitude

Atitude é o querer. Não adianta termos conhecimento da palavra, ser habilidoso, ter o dom e não querer fazer diferença. 

A atitude são comportamentos que temos diante de situações do nosso dia a dia e das tarefas que desenvolvemos. É a prática da nossa vida cristã. Em suma atitude é o modo de proceder ou agir, comportamento referente à determinada situação. 

E aquele momento que decidimos ser cristão. É o momento que em que liberamos o perdão. Que decidimos amar sem pedir nada em troca. É o momento em que somos humildes. É o momento em que nossa atitude denuncia que somos CRENTES. Que somos diferentes. Que somos filhos de Deus. As atitudes que tomamos revelam quem somos.

É por isso que Paulo em Efésios 4 e 5 diz: Rogo-vos, pois irmãos... que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, e digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; Despojeis do velho homem, Renoveis no espírito do vosso entendimento, Revistais do novo homem, criado segundo Deus, SEDE, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave. 

Devemos ter atitude em nossa palavra, em nosso pensar, em nosso falar, em nosso agir, nosso proceder, nossa fé, nossas ações, nosso amor.

Essas atitudes revelam nossa competência cristã de sermos sal da terra, luz para esse mundo e referência para os que estão perdidos. 

Diante de tudo isso podemos responder aos questionametos:

Será que vale a pena mesmo ser cristão? Sim, vale a pena, pois Deus nos deu competência de viver uma vida abundante nesse mundo de modo que nosso viver transforme e impacte vidas.

Será que Deus faz diferença em nossa vida? Sim, Deus faz diferença em nossa vida. Primeiro em nos salvou do pecado e nos deu condições de viver uma nova vida. 

E será que a minha vida faz diferença no meio em que eu vivo? Quando buscamos o conhecimento da palavra, as habilidades e dons do Espirito Santo e adotamos as atitudes cristãs pautadas na palavra de Deus a consequência é fazer diferença na vida das outras pessoas.

Como cristão o que preciso fazer diferença nesse mundo? É preciso ter o conhecimento da Palavra, as habilidades e dons do Espirito Santo e as atitudes do Senhor Jesus para ser um filho de competente para viver uma vida nova nesse mundo. 

Que Deus... Nos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazermos a vontade dele, operando em nós o que perante ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo o sempre. Amém.Hebreus 13:21


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

LE BOTERF, G. De la compétence – essai sur um attracteur étrange. In: Les éditions d’organisations. Paris: Quatrième Tirage, 1995.

Identificação do Conhecimento, Habilidade e Atitude (CHA) dos coordenadores de curso de uma Instituição de Ensino Superior.

Eliene Pereira da Silva Dias
Primeira Igreja Batista do Gama, DF
Educadora Religiosa, graduada pelo IBER, RJ.
Especialista em Secretariado Executivo.
Pós-graduanda em Gestão de Pessoas no
Serviço Público, ENAP.
Palestrante nas áreas: Liderança,
Educação Cristã, Ministério Infantil, Missões



sábado, 19 de abril de 2014

É CIÊNCIA OU RELIGIÃO O QUE SE ENSINAM EM NOSSAS ESCOLAS E FACULDADES?


Se este livro funcionar do modo como pretendo, os leitores religiosos que o abrirem serão ateus quando o terminarem.
(Richard Dawkins em “Deus, um delírio")
           
Em 1893, Thomas Henry Huxley, um biólogo britânico que ficou conhecido como "O Buldogue de Darwin"2 por ser o principal defensor público da teoria da Evolução de Charles Darwin, publicou o livro Darwiniana” com o claro objetivo de defender e difundir o evolucionismo.  De forma propositada ou não, é curioso como ele inicia o prefácio desse livro:  "Intitulei este volume Darwiniana porque as peças nele republicadas tratam da antiga doutrina da Evolução3.  Exatamente! Esta é a grande questão. A teoria da evolução é ciência ou uma religião cuja doutrina precisa ser defendida com a ferocidade de um buldogue?

É irônico, mas creio que a melhor definição para o darwinismo que alguém já deu é justamente a do “Buldogue de Darwin”, chamando-o de antiga DOUTRINA DA EVOLUÇÃO, e como doutrina o evolucionismo deixa de ser ciência para se transformar em religião ou, pior ainda, em seita, como afirma Lynn Margulis, professora de biologia da Universidade de Massachusetts:

O neodarwinismo é uma pequena seita religiosa do século XX, dentro da fé religiosa geral da biologia anglo-saxônica4.    

Margulis não faz tal afirmação por questões religiosas, ou por preconceito religioso baseada em um dogmatismo cristão cego.  Sua afirmação é baseada em uma observação simples dos argumentos utilizados por muitos evolucionistas para justificarem sua crença na teoria da evolução. 

1. O Pé Divino

Muitos cientistas, inclusive evolucionistas, concordam que o evolucionismo é uma doutrina que transcende a própria ciência, como deixa bem claro o professor Richard Lewontin, conhecido biólogo evolucionista de Harvard em um de seus artigos publicado no New York Review of Books : 

"Nós ficamos do lado da ciência, apesar do patente absurdo de algumas de suas construções, apesar de seu fracasso para cumprir muitas de suas extravagantes promessas em relação à saúde e à vida, apesar da tolerância da comunidade científica em prol de teorias certamente não comprovadas, porque nós temos um compromisso prévio, um compromisso com o materialismo.  Não é que os métodos e instituições da ciência de algum modo compelem-nos a aceitar uma explicação material dos fenômenos do mundo, mas, ao contrário, somos forçados por nossa prévia adesão à concepção materialista do universo a criar um aparato de investigação e um conjunto de conceitos que produzam explicações materialistas, não importa quão contraditórias, quão enganosas e quão mitificadas para os não iniciados. Além disso, para nós o materialismo é absoluto; não podemos permitir que o 'Pé Divino' entre por nossa porta" 5.   

Sem meias palavras, Lewontin, um cientista afamado, professor de biologia em uma das  Universidades mais conceituadas do mundo, afirma que seu compromisso não é com a verdade científica, mas com o materialismo.  Para ele, a ciência tem que se ajustar às concepções materialistas dos evolucionistas, e, por isso, todas as pesquisas têm que ser conduzidas de tal forma que seus resultados concordem com a doutrina darwinista.  Infelizmente, esta é a maneira de fazer ciência não apenas de Lewontin, mas também de muitos outros cientistas evolucionistas.  O princípio “científico” básico adotado como padrão é: -Primeiro definimos nossas crenças, nossas filosofias e nossos dogmas, e depois reelaboramos a ciência a fim de que esta apoie nossas crenças materialistas.
Em seu texto, Lewontin não apenas declara sua fé cega no materialismo, mas, sem nenhum pudor ou constrangimento, diz qual foi o principal motivo para ter adotado o evolucionismo como dogma: “Não podemos permitir que o pé divino entre por nossa porta”.   

Se isso não é uma seita, é o quê, então?   A visão de cientista como  sendo uma pessoa séria, isenta de qualquer vaidade e preconceitos, unicamente preocupada com a verdade, está se tornando quase que um mito em alguns campos da ciência.  Um pesquisador sério ao fazer uma pesquisa em um laboratório de forma exaustiva, repetindo-a inúmeras vezes, ao descobrir que seus resultados não concordam nem um pouco com suas teorias iniciais, deve chegar à conclusão de que suas teorias estavam equivocadas e refazê-las com base em seus resultados experimentais. Contudo, Lewontin e muitos outros cientistas naturalistas trabalham de forma inversa:  criam um conjunto de conceitos que produzam explicações materialistas. 

Segundo a professora de filosofia Marilena Chauí, a imagem de neutralidade científica é ilusória. Diz ela:

 “Quando o cientista escolhe uma certa definição de seu objeto, decide usar um determinado método e espera obter certos resultados, sua atividade não é neutra nem imparcial, mas feita por escolhas precisas6.   

Ademais, continua Chauí:

“...o senso comum vê a ciência desligada do contexto das condições de sua realização e de suas finalidades.  Eis por que tende a acreditar na neutralidade científica, na idéia de que o único compromisso da ciência é o conhecimento verdadeiro e desinteressado e a solução correta de nossos problemas.[...]A ideologia cientificista usa essa imagem idealizada para consolidar a da neutralidade cien­tífica, dissimulando, com isso, a origem e a fina­lidade da maioria das pesquisas, destinadas a controlar a Natureza e a sociedade segundo os interesses dos grupos que controlam os financiamentos dos laboratórios7.

A teoria da evolução é exatamente o exemplo dessa ideologia cientificista que se esconde atrás dos mitos da neutralidade científica e do cientista “mago”, comprometido única e exclusivamente com as verdades científicas, sejam elas quais forem.

A imagem que os cientistas evolucionistas fazem questão de vender para a sociedade é a de que a ciência séria, competente e verdadeira é a que eles estão realizando, e todo o cientista que não seja evolucionista, é um cientistazinho de terceira categoria, quando muito.

A imagem que os cientistas evolucionistas fazem questão de vender para a sociedade é a de que a ciência séria, competente e verdadeira é a que eles estão realizando, e todo o cientista que não seja evolucionista, é um cientistazinho de terceira categoria, quando muito.  Como bem escreve a professora Marilena Chauí:

“A ideologia e a mitologia cientificistas enca­ram a ciência não pelo prisma do trabalho do conhecimento, mas pelo prisma dos resultados (apre­sentados como espetaculares e miraculosos) e sobretudo como uma forma de poder social e de controle do pensamento humano.  Por esse moti­vo, aceitam a ideologia da competência, isto é, a idéia de que há, na sociedade, os que sabem e os que não sabem,  que os primeiros são competen­tes e têm o direito de mandar e de exercer pode­res,  enquanto os demais são incompetentes, de­vendo obedecer e ser mandados. Em resumo, a sociedade deve ser dirigida e comandada pelos que "sabem" e os demais devem executar as tarefas que lhes são ordenadas”  8

2. A Caixa Preta de Darwin

Michael Behe é bioquímico e professor na Universidade Lehigh, Pensilvânia, EUA.  Em seu livro “A Caixa Preta de Darwin”, ele apresenta uma série de argumentações bastante consistentes, sob o ponto de vista da biologia molecular, contrariando totalmente as bases do evolucionismo de Charles Darwin.  Para Behe:

 “A bioquímica levou a teoria de Darwin aos seus últimos limites”6, pois a partir do momento em que a ciência pôde investigar a célula permitindo compreender como a vida funciona e, mais ainda, observar a complexidade das estruturas orgânicas subcelulares, coisa que Charles Darwin sequer poderia imaginar com os recursos disponíveis no século XIX,  a grande e inevitável pergunta foi e continua sendo: “Como tudo isso poderia ter evoluído?”7.

Qualquer cientista isento de paixões dogmáticas, ao submeter a doutrina evolucionista a uma análise científica séria, percebe que  são tantos os seus “furos”, e que seus pressupostos são tão inconsistentes que aceitá-la como verdade absoluta, como faz Lewontin, e todos os outros evolucionistas, significa crer em algo muito mais extraordinário do que crer na existência de um Deus Criador.

Qualquer cientista isento de paixões dogmáticas, ao submeter a doutrina evolucionista a uma análise científica séria, percebe que são tantos os seus “furos”, e que seus pressupostos são tão inconsistentes que aceitá-la como verdade absoluta, significa crer em algo muito mais extraordinário do que crer na existência de um Deus Criador.

A bem da verdade, todas as áreas da ciência conspiram contra a teoria da evolução, contudo ela continua ditando as regras, o comportamento e os estudos da maioria dos indivíduos em todas as partes do mundo. Veja o que escreveu Jerry Coyne, do Departamento de Ecologia e Evolução da Universidade de Chicago: 

Concluímos, inesperadamente, que há poucas provas que sustentem a teoria neodarwiniana: seus alicerces teóricos são fracos, assim como as evidências experimentais que a apóiam8. 

Mas apesar disso tudo, ela continua sendo um paradigma para pesquisadores, professores e alunos do mundo inteiro.  Behe tem uma interessante explicação para esse fenômeno:

 “Alguns livros didáticos parecem fazer parte de um esforço concentrado para inculcar nos estudantes uma visão evolucionista. [...] Numerosos estudantes aprendem em seus livros a ver o mundo através de uma lente evolucionista.  Eles, contudo, não aprendem como a evolução darwiniana poderia ter produzido qualquer um dos sistemas bioquímicos notavelmente complicados que tais textos descrevem” 9.

3. Século 19, o Nascimento do Cientificismo

No século 19, após a revolução industrial iniciada na Inglaterra no século 18, a ciência aparentemente atingiu o auge de seu prestígio.  O desenvolvimento acelerado da tecnologia devido à aplicação na prática do conhecimento científico produziu na humanidade uma falsa idéia de que a ciência era capaz de resolver ou explicar tudo, surgindo, então, o cientificismo.   A crença de que tudo poderia ser explicado pela ciência, e esta deveria ser colocada acima de todos os outros modos do saber, acabou colocando a ciência numa posição de destaque, mística mesmo, e os cientistas, obviamente, começaram a receber uma aura de quase divinos.  A ciência “sempre” tinha uma explicação, e se não tivesse, deveria arranjar uma, mesmo que para isso tivesse que lançar mão de argumentos filosóficos e utilizar métodos nada ou muito pouco científicos. 

Esse semiendeusamento da ciência e do cientista continuou vivo no início do século XX, e nesse ambiente de supervalorização do conhecimento científico e de distorção da natureza original da ciência, surge Karl Raimund Popper, um filósofo da ciência austríaco, mas naturalizado britânico, nascido em 1902. Popper foi um respeitado e mordaz crítico do cientificismo e dessa visão quase que mística da ciência.  Ele defendeu a seguinte tese:

 “se a ciência se baseia na observação e teorização, só se podem tirar conclusões sobre o que foi observado, nunca sobre o que não foi. Assim, se um cientista observa milhares de cisnes, em muitos lugares diferentes e verifica que todos os cisnes observados são brancos,  isto não lhe permite afirmar cientificamente que todos os cisnes são brancos, pois, não importa quantos cisnes brancos tenham sido observados, basta o surgimento de um único cisne negro para derrubar a afirmação de que eles não existiriam.  Assim, qualquer afirmação científica baseada em observação jamais poderá ser considerada uma verdade absoluta ou definitiva”13.   

Karl Popper causou tanto impacto com sua visão a respeito do que realmente significa uma teoria científica, que ainda hoje sua tese14 é vista com respeito e admiração por muitos renomados cientistas, como o físico inglês Stephen  Hawking, que, em seu livro “O Universo numa casca de noz”, citando Popper, afirma: 

Uma teoria científica segura, seja do tempo ou de qualquer outro conceito, deve, na minha opinião, ser baseada na mais viável filosofia da ciência: a abordagem positivista formulada por Karl Popper e outros.  Segundo essa maneira de pensar, uma teoria cien­tífica é um modelo matemático que descreve e codifica as observações que fazemos.  Uma boa teoria descreverá uma vasta série de fenômenos  com base em uns poucos postulados simples e fará pre­visões claras que podem ser testadas.   Se as previsões concordam com as observações, a teoria sobrevive àquele teste, embora nunca se possa provar que esteja correta.   Por outro lado, se as observações discordam das previsões, é preciso descartar ou modificar a teoria. (Pelo menos, é isso que deveria acontecer.  Na prática, as pessoas muitas vezes questionam a exatidão das observações, a confiabili­dade e o caráter moral de seus realizadores)”  15.

Diante da argumentação de Popper sobre teoria científica, aceita por renomados cientistas como Stephen Hawking, cabe as perguntas: 

Se as previsões da teoria de Darwin não podem ser testadas, se nunca se observou qualquer mudança genética em cadeia de um ser vivo que produzisse ao longo do tempo, pela seleção natural, uma nova espécie mais complexa ou não, e se nenhuma das afirmações de que a evolução ocorreu é baseada em experimentos ou cálculos pertinentes,  como a teoria de Darwin continua sobrevivendo? 

Como uma teoria baseada em opiniões, idéias e conclusões sem a menor evidência científica que fizesse sentido já naquela época, e menos ainda hoje, passou a determinar os caminhos de todas as pesquisas científicas dali para frente? 

Como em pleno século XXI, com todos os avanços tecnológicos e descobertas científicas que apontam num sentido totalmente oposto ao apresentado por Darwin, a teoria da evolução continua dominando os meios científicos, acadêmicos e a própria mídia? 

 Para Behe, uma das razões para que isso continue acontecendo é o fato de que:

 “muitas pessoas, inclusive renomados cientistas, simplesmente não querem que exista qualquer outra coisa além da natureza” 16

 O apóstolo Paulo vai um pouco mais fundo do que Michel Behe nesse tema e diz:  “...o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos...” (II Co 4.4).    Só pode ser esta a explicação!  Somente uma cegueira coletiva provocada pelo “deus deste século” para justificar não apenas a sobrevivência do evolucionismo, mas seu extraordinário poder de sedução e, como admitiu Richard Lewontin, a “enorme tolerância da comunidade científica em prol de teorias certamente não comprovadas”.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. DAWKINS, Richard.  “Deus, um delírio”.     São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p.29.  520p.
2. http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Huxley
3. HUXLEY, Thomas Henry. Darwiniana. London: MacMillan & Co., 1893.  (Collected Essays by T. H. Huxley, vol. 2).  [Edição brasileira:  Darwiniana. A "Origem das espécies" em debate. Trad. Fulvio Lubisco. São Paulo: Madras Editora Ltda., 2006. 256 páginas].
4. Mann, C. (1991), “Lynn Margulis: Science’s Unruly Earth Mother”, Science,  252, p.378-381.  Citado por BEHE, Michael. A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, ZAHAR, 1997. pg. 35.
5. LEWONTIN, Richard.Billions and Billions of Demons”  The New York  Review, January 1997, p. 31.
6. CHAUI, Marilena.  Filosofia-Série Novo Ensino Médio.  São Paulo: Ática,  2002, p.118.
7. CHAUI, Op.Cit. p.119
8. CHAUI, Op.Cit. p.117
9. BEHE, Michael. A Caixa Preta de Darwin, Rio de Janeiro, ZAHAR, 1997. p.35.
10. BEHE, Op. Cit.  p.187
13. LANA, Carlos Roberto de.  Karl Popper, falseabilidade e limites da ciência.  Citado em  http://educacao.uol.com.br/filosofia/ult3323u34.jhtm
14. POPPER, Karl.   A lógica da pesquisa científica. Trad. Leônidas Hegenberg e  Octanny S, da Motta. São Paulo: Cultrix/Edusp, 1975.
15. HAWKING, Stephen.  O Universo numa casca de noz, 5. Ed., São Paulo, ARX  ed., 2002, pag.31
16. BEHE p.245
Roberto Ramos da Silva
Graduado em Teologia  pelo STBSB e em  Física pela UFSC. 
Mestre em Física de Plasmas pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
Doutor em Física Atômica e Molecular pela UFSC.
 Diretor e Professor de Teologia do Instituto Batista de Educação, em Florianópolis, SC.
Fundador e Presidente do Núcleo de Recuperação e Reabilitação de Vidas (NURREVI), Comunidade Terapêutica para tratamento de dependentes químicos do sexo feminino.
Autor do livro “A Religião de Darwin”.