terça-feira, 19 de março de 2013

EU NÃO SOU CARISMÁTICO


A geração de hoje  não está disposta a ser confrontada com as verdades da Palavra de Deus!

Como professor da rede estadual de ensino, tenho observado o grave problema que é o aumento vertiginoso da criminalidade ligada ao tráfico de drogas. Este assunto é tema recorrente nas conversas com colegas. Recentemente ouvi de uma professora diversos relatos sobre alunos que foram cooptados pelos traficantes. Como pastor de uma igreja batista localizada em uma bairro carente,  também tenho visto este problema de perto.    Esta é uma triste realidade que assola nosso país, com um número assustador de adolescentes e jovens sendo levados ao vício, à dependência das drogas, à delinqüência e à criminalidade. Esta ação maligna é tão  eficiente que por vezes pode nos deixar paralisados. Como devemos agir? Devemos falar para os adolescentes e jovens com toda dureza sobre o perigo das drogas ou não chamar muita atenção sobre isto e tentar atraí-los para as atividades religiosas e lúdicas da igreja, esperando que eles se encantem com o Evangelho? É realmente uma tarefa árdua! Os traficantes atraem os jovens com muitos convites tentadores e promessas de status social e bens materiais,  como tenho ouvido em conversas com muitos rapazes da escola e da comunidade. Todavia, em algumas conversas algo tem me chamado à atenção: os elogios à  capacidade que os traficantes têm para atrair e convencer adolescentes e jovens. De fato, logo nos primeiros contatos, eles são polidos, bem educados e corteses.  Conforme alguns, a forma como eles falam, como dizem as coisas, é muito bonita, tornando-os carismáticos nas comunidades que dominam. O que me preocupa é que tais observações partem de uma lógica perversa que leva à valorização de uma prática que deve ser abominada. Eles, os traficantes, são carismáticos? Ora, este tipo de carisma que eles têm, eu não quero ter. E também não faço louvação à vivacidade ludibriosa, à operação do erro destes malfeitores.  Pois sei que temos a mensagem do Evangelho, que é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crer (Romanos 1: 16). Sei também que a Igreja de Jesus Cristo tem um poder tal que as portas do inferno não prevalecem contra ela (Mateus 16. 18).  Temos a VERDADE e a anunciamos no poder de Deus com honestidade e singeleza de coração; e não com táticas humanas como a lábia, a astúcia, a loquacidade ilusória ou esperteza sedutora. 

Estas reflexões fazem-me pensar sobre um dos jargões mais repetidos da atualidade e que se refere à estratégia de como se falar aos adolescentes e jovens. Consequentemente está relacionado com a forma como os adolescentes e jovens querem que lhes falem. Este jargão, um dos mais repetidos dos nossos dias é: “O importante não é o que se diz; mas como se diz.” Ótimo! Aparentemente é uma verdade incontestável!  De fato, a forma como os assuntos são tratados, a maneira como se diz as coisas são fundamentais para que elas sejam aceitas. Contudo, nestes tempos de pós-modernidade, quando nesta sociedade corrompida e perversa (Filipenses 2. 15), o Evangelho deixou de ser uma verdade absoluta e tornou-se uma idiossincrasia entre tantas outras, as pessoas passaram a valorizar mais a estética da palavra do que o seu conteúdo; e isto tem levado muitos a ledos enganos. Antes, mesmo os ímpios na sua impiedade, temiam as verdades da Palavra de Deus e reconheciam que estavam errados. Porém, depois que a lei da relatividade penetrou o campo da moralidade, a chamada sociedade judaico-cristã-ocidental mergulhou na mais torpe inversão de valores, cumprindo-se o que disse o profeta Isaías: Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridão luz, e da luz, escuridão.” - (Is 5:20). E nesta situação devemos pensar se o importante mesmo é a forma como se diz. Esta questão está diretamente ligada ao conceito de verdade.

Temos a VERDADE e a anunciamos no poder de Deus com honestidade e  singeleza de coração; e não com táticas humanas como a lábia, a astúcia, a loquacidade ilusória ou esperteza sedutora.

Em um dos momentos cruciais da vida de Jesus, quando Ele estava sendo julgado e sabia que seria condenado à morte, o governador romano da Judéia,  Pôncio Pilatos lhe fez esta pergunta: O QUE É A VERDADE?  (João 18. 38). Ora, esta pergunta reflete a ânsia, ou pelo menos a curiosidade, de todos os seres humanos desde Adão até os nossos dias. E sem dúvida, nunca se teve tantas incertezas em relação à resposta para esta interrogação do que nos dias atuais. Isto por que o mundo chegou a uma situação na qual não há interesse por uma resposta verdadeira para a pergunta de Pilatos. E quando coloco quase que explicitamente esta redundância, resposta para se conhecer a verdade verdadeira, faço de maneira intencional. Para mostrar a triste ironia de que o mundo não está em busca de uma verdadeira resposta para a pergunta acima. O mundo quer construir uma verdade fácil; aliás, inúmeras fáceis verdades.

Como Igreja de Jesus Cristo, temos obrigação de pregar a verdade do Evangelho. Entretanto, esta missão tem se tornado  espinhosa. Vivemos em uma sociedade muito sensível, em que temos que nos comunicar com muita cautela e sempre falar o que é  politicamente correto. Aliás, tenho visto pais evangélicos cheios de melindres e enchendo seus filhos de melindres no trato com o mundo. E que eles me perdoem por ter usado esta palavra tão feia: MUNDO!  É que estes pais evangélicos ensinam a seus filhos a nunca falarem na escola que evitam determinados comportamentos por que tais práticas são do MUNDO. Hoje temos uma geração de crianças e adolescentes de nossas igrejas que não usam a palavra PECADO, pois seus pais lhes ensinaram que nunca digam a seus amigos que não fazem isto ou aquilo por que é PECADO. Os pais têm medo que seus filhos sejam ridicularizados na escola, na turminha do condomínio, do bairro ou do centro de compras se usaram palavras como MUNDO ou PECADO. Os pais têm medo que seus filhos se tornem deficientes sociais e sejam rejeitados na patota de amigos.  Os próprios filhos já assimilaram este comportamento e esquivam-se de usar estes termos bíblicos, argumentando que fazem parte de um ultrapassado idioma evangeliquês. Esta geração de pais e filhos adolescentes, sobretudo nos grandes centros urbanos, quer mais é ser politicamente correta! E a ideologia do politicamente correto é a de que tudo deve ser aceitável de forma livre, leve e solta. Com isto, as verdades bíblicas vão sendo postas de lado.

Outra questão referente à construção da verdade, nesta era pós-moderna, é a supervalorização do chamado carisma, considerando o sentido que este termo tem no mundo atual.  Na Bíblia, o termo carisma é a tradução do verbo grego CHARIZOMAI e significa literalmente “mostrar favor para” ou “dizer ou fazer alguma coisa agradável a alguém”.  Refere-se a um dom especial concedido por Deus para ser usado em benefício do próximo, seja em atos ou na transmissão de Sua Palavra.  Neste sentido, o carisma é uma concessão da graça de Deus e ser carismático é estar revestido do poder de Deus. Aliás, neste sentido, peço a Deus todos os dias para ser carismático. Todavia, nestes tempos modernos, carisma passou a ser sinônimo de influência, fascinação, sedução e artimanha. A sociedade atual, sobretudo através da mídia, valoriza aqueles que são “carismáticos”, contagiantes, envolventes e capazes de vender ilusões. E o pior: vender mentiras!  E é aí que está o perigo! O perigo da falácia, do sofisma e do engodo. E então,  a forma como se diz passa a ter prevalência sobre o que se diz.

Quando a forma como se diz passa a ser mais importante, o processo de construção da verdade é alterado. E o pior, é adulterado! E neste “mundo que jaz no maligno” (I João 5. 19), a  VERDADE de Deus é suplantada pelas inúmeras verdades dos homens.  Para Deus, a sua VERDADE, deve ser entendida “não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito” (Zacarias 4: 6). E o trabalhar de Deus para que o homem entenda seus propósitos e Sua VERDADE não está nas formas espetaculares como um vento impetuoso, um terremoto ou um fogo. Está na forma branda como um cicio tranqüilo e suave (I Reis 19. 11, 12).  Ele quer que o ser humano atenda à Sua voz de maneira consciente e reflexiva. Em Apocalipse 3: 20 lemos:  “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” A Palavra de Deus é poderosa e  incisiva, mas o homem deve se dispor a ouvir e refletir para  entendê-la. E creio firmemente que quando o ser humano ouve e reflete, os resultados positivos aparecem.  Por que, diz o Senhor,  que a Sua Palavra “não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei” (Isaías 55.11). E em Hebreus 4. 12 lemos: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”.  Aliás, neste versículo está o termo chave para que o homem entenda seguramente o que Deus quer para sua vida através da Palavra: discernir.

Quando falo a Palavra de Deus para alguém ou prego no púlpito, espero que os meus ouvintes reflitam sobre a mensagem que estou lhes passando e venham a discernir sobre os propósitos de Deus para as suas vidas. Deus chama o ser humano à responsabilidade diante de sua Palavra: “Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronômio 30: 19). No Livro de Provérbios 1: 20-23 Deus confronta os homens com o chamado da Sabedoria: “A suprema Sabedoria altissonantemente clama de fora; pelas ruas levanta a sua voz. Nas encruzilhadas, no meio dos tumultos, clama; às entradas das portas e na cidade profere as suas palavras: Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores, desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento? Convertei-vos pela minha repreensão; eis que abundantemente derramarei sobre vós meu espírito e vos farei saber as minhas palavras.”  O próprio Senhor Jesus Cristo não preocupou-se em agradar às multidões. Ele queria compromisso verdadeiro e confrontava as pessoas com palavras que eram espírito e vida, mesmo que seu discurso fosse considerado duro. No Evangelho de João 6. 60-69 lemos:  “Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? Mas Jesus, sabendo por si mesmo que eles murmuravam a respeito de suas palavras, interpelou-os: Isto vos escandaliza? Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro estava? O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que eu vos tenho dito são espírito e são vida. Contudo, há descrentes entre vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o havia de trair. E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido. À vista disso, muitos dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente.”

Contudo, esta geração não está disposta a ser confrontada com as verdades da Palavra de Deus. Poucos são os que admitem a repreensão. Vivemos um tempo no qual ninguém suporta uma palavra dura; ninguém tolera a severidade. E então, muitos pregadores começam a pregar o Evangelho como se fossem vendedores. Usam técnicas de marketing, como se a Palavra de Deus fosse mercadoria. Imitam palestrantes de auto-ajuda e gesticulam como os especialistas em desenvolvimento motivacional, que são contratados por empresas para falarem aos seus funcionários, com o intuito de melhorarem as relações corporativas e o ambiente organizacional, para gerar aumento de produtividade e vendas. Estes profissionais usam e abusam das piadas bem engendradas para fazerem as platéias rirem;  utilizam técnicas de argumentação com tanta maestria, a tal ponto de conseguirem fazer da sistematização do óbvio algo como a maior descoberta de todos os tempos; e empregam linhas de raciocínio eivadas de sofismas de tal forma que parecem irrefutáveis. Ora, é claro que do ponto de vista empresarial, estas técnicas espetaculares de seduzir mentes e corações são importantes ferramentas para estimular e motivar funcionários, levando-os até os limites máximos da eficiência e eficácia para o crescimento da empresa.  Estes profissionais da motivação explosiva desencadeiam um processo de entusiasmo nas equipes que participam destas palestras e treinamentos, fazendo com que os empregados, atualmente chamados de colaboradores, vistam a camisa da empresa. Aliás, a camisa, a calça comprida ou saia, o boné, o broche e tudo mais que tiver. Tudo isto é necessário para a empresa tornar-se agressiva e competitiva em um mercado cada vez mais exigente. Todavia, o Evangelho não é uma mercadoria e a Igreja não é uma empresa. Por isto, a pregação da Palavra de Deus não deve ser uma imitação barata das práticas de convencimento deste mundo.

Contudo, esta geração não está disposta a ser confrontada com as verdades da Palavra de Deus. Poucos são os que admitem a repreensão. Vivemos um tempo no qual ninguém suporta uma palavra dura; ninguém tolera a severidade.

Volto agora ao verbo que destaquei no final do sexto e início do sétimo parágrafos: discernir. O Evangelho de Jesus Cristo é a mensagem singela e poderosa do coração grandioso de Deus para o coração do homem simples. E então, todos os homens, mesmo os mais poderosos, devem se tornar simples para entenderem o que Deus tem a dizer. Não se pode falar da mensagem da Cruz de Cristo com técnicas de convencimento. As verdades produzidas por este mundo são aceitas pelo convencimento. Mas, a VERDADE de Deus é aceita livremente pelo pecador após um processo de discernimento produzido pelo Espírito Santo. Quando o homem deixa o Espírito Santo abrir sua mente e discerne bem a mensagem, ele compreende com clareza e lucidez os propósitos de Deus em sua vida. Em Provérbios 2: 11 a Bíblia diz: “O bom siso te guardará e o discernimento te conservará”. Entretanto, os homens faltos de entendimento “seguem veredas tortuosas e se desviam nos seus caminhos” – Provérbios 2: 15. E quando o homem aceita o Evangelho a partir de um convencimento produzido pelas emoções, fruto de técnicas de evangelização sensacionalistas e baseadas na lógica humana, é como a semente que caiu à  beira do caminho e foi comida pelas aves; ou caiu em solo rochoso, nasceu sem raízes profundas e logo foi queimada pelo sol; ou caiu entre espinhos e foi sufocada (Mateus 13: 4-7). Quanto prego no púlpito ou falo da Palavra de Deus para um grupo de pessoas ou mesmo uma só pessoa, espero que a semente caia em boa terra e produza verdadeiros frutos (Mateus 13: 8). A semente deve cair em boa terra e criar raízes a partir do verdadeiro discernimento, para que quando vierem as chuvas, os rios transbordarem e ventos fortes derem com ímpeto, a casa possa ficar bem firmada (Mateus 9: 27).  

Discernimento. Este é o princípio básico para a compreensão do Evangelho. É por isto que considero que o que se diz é muito mais importante do que a forma como se diz. Às vezes sou acusado de não ser carismático. De fato, considerando este modelo atual de “homem carismático”, modelo criado pelos meios de comunicação de massa e sacramentado pela pós-modernidade, desde a alta sociedade até o submundo do crime, eu não sou carismático. É claro que devemos ter simpatia, cortesia e amabilidade no trato com os outros, sejam irmãos na fé ou incrédulos.  Mas isto está muito distante do carisma pastoso que existe por aí. Não elogio e muito menos não invejo a capacidade que os filhos das trevas têm para enganar os incautos com falácias, promessas e engodos. Quando os vendedores de ilusões enganam multidões, seja na política ou outra atividade humana, ou quando traficantes convencem adolescentes, jovens e até mesmo adultos a entrarem no mundo das drogas, estão fazendo o que lhes é natural. E infelizmente,  os que dão ouvidos às suas palavras, ignorando a Palavra de Deus, caem em terríveis armadilhas. Na Segunda Carta aos Tessalonicenses 2: 11, 12, Paulo escreveu o seguinte: “É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.” Não preciso de lábia para enganar ninguém, de astúcia para convencer, de loquacidade para iludir, de esperteza para seduzir. Lamento quando vejo crentes em Jesus Cristo fazerem apologia a esta aparente “virtude” usada pelos filhos das trevas para desvirtuar muitos dos caminhos do Senhor. Sei que a sedução deste mundo é quase irresistível, pois “as águas roubadas são doces, e o pão comido às ocultas é suave”  (Provérbios 9: 17). “Mas não sabe que ali estão os mortos; que os seus convidados estão nas profundezas do inferno”;  (Provérbios 9: 18). E também “há caminho, que parece direito ao homem, mas o seu fim são os caminhos da morte”; (Provérbios 16: 25).  Morte! Profundezas do inferno! É para lá que leva a lábia, a astúcia, a loquacidade e a esperteza daqueles que usam e abusam da arte de convencer e recebem o glamour deste mundo, e às vezes, até mesmo de cristãos desavisados.      
 
Nós como cristão, não somos pregadores de mentiras e sim da VERDADE. Pregamos o Evangelho com a transparência que esclarece, a firmeza que confronta, a autenticidade que legitima, o poder que quebranta corações;  pois esta mensagem é a VERDADE QUE LIBERTA (João 8: 32)   Na Primeira Carta de Paulo aos Tessaloniceses 2: 3-5 lemos: “Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se baseia em dolo;   pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a ponto de nos confiar ele o Evangelho, assim falamos, não para que agrademos a homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração.  A verdade é que nunca usamos de linguagem de bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha.”

Como pastor e como professor tenho falado  para adolescentes e jovens sobre os perigos das drogas, mostrando com firmeza que este é o caminho largo, mas é o caminho que leva a perdição. Aliás, não apenas as drogas, mas tudo que é deste mundo leva ao inferno; enquanto a porta estreita e o caminho apertado são os que levam à vida eterna  (Mateus 7: 13 14). Muitas vezes, quando necessário, uso palavras duras apontando a necessidade que o ser humano tem de negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Cristo (Marcos 8: 34). E faço isto com toda a transparência, firmeza, autenticidade, honestidade e singeleza de coração.  Pois, não quero usar de lábia, astúcia, loquacidade, esperteza e artimanha. Não uso estes instrumentos de engodo, enganação e falácia. Neste sentido, eu não sou carismático.

Marinaldo Lima
Pastor da Igreja Batista em Sítio Novo – Olinda, PE. 
Formado em Administração pela UFPE, em Teologia pelo STBNB e História pela UFRPE.  Pós-Graduação em Ensino de História das Artes e Religiões. 
É professor de História, Geografia, Artes e Ética e Cidadania da Escola Estadual N. Sª do Carmo em Beberibe, PE


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