A geração de hoje não está disposta a ser confrontada com as
verdades da Palavra de Deus!
Como
professor da rede estadual de ensino, tenho observado o grave problema que é o
aumento vertiginoso da criminalidade ligada ao tráfico de drogas. Este assunto
é tema recorrente nas conversas com colegas. Recentemente ouvi de uma
professora diversos relatos sobre alunos que foram cooptados pelos traficantes.
Como pastor de uma igreja batista localizada em uma bairro carente, também tenho visto este problema de
perto. Esta é uma triste realidade que
assola nosso país, com um número assustador de adolescentes e jovens sendo
levados ao vício, à dependência das drogas, à delinqüência e à criminalidade.
Esta ação maligna é tão eficiente que
por vezes pode nos deixar paralisados. Como devemos agir? Devemos falar para os
adolescentes e jovens com toda dureza sobre o perigo das drogas ou não chamar
muita atenção sobre isto e tentar atraí-los para as atividades religiosas e
lúdicas da igreja, esperando que eles se encantem com o Evangelho? É realmente
uma tarefa árdua! Os traficantes atraem os jovens com muitos convites
tentadores e promessas de status social e bens materiais, como tenho ouvido em conversas com muitos
rapazes da escola e da comunidade. Todavia, em algumas conversas algo tem me
chamado à atenção: os elogios à
capacidade que os traficantes têm para atrair e convencer adolescentes e
jovens. De fato, logo nos primeiros contatos, eles são polidos, bem educados e
corteses. Conforme alguns, a forma como
eles falam, como dizem as coisas, é muito bonita, tornando-os carismáticos nas
comunidades que dominam. O que me preocupa é que tais observações partem de uma
lógica perversa que leva à valorização de uma prática que deve ser abominada.
Eles, os traficantes, são carismáticos? Ora, este tipo de carisma que eles têm,
eu não quero ter. E também não faço louvação à vivacidade ludibriosa, à
operação do erro destes malfeitores.
Pois sei que temos a mensagem do Evangelho, que é o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crer (Romanos 1: 16). Sei também que a Igreja de
Jesus Cristo tem um poder tal que as portas do inferno não prevalecem contra
ela (Mateus 16. 18). Temos a VERDADE e a
anunciamos no poder de Deus com honestidade e singeleza de coração; e não com
táticas humanas como a lábia, a astúcia, a loquacidade ilusória ou esperteza
sedutora.
Estas
reflexões fazem-me pensar sobre um dos jargões mais repetidos da atualidade e
que se refere à estratégia de como se falar aos adolescentes e jovens.
Consequentemente está relacionado com a forma como os adolescentes e jovens
querem que lhes falem. Este jargão, um dos mais repetidos dos nossos dias é: “O importante não é o que se diz; mas
como se diz.” Ótimo! Aparentemente é uma verdade incontestável! De fato, a forma como os assuntos são
tratados, a maneira como se diz as coisas são fundamentais para que elas sejam
aceitas. Contudo, nestes tempos de pós-modernidade, quando nesta sociedade
corrompida e perversa (Filipenses 2. 15), o Evangelho deixou de ser uma verdade
absoluta e tornou-se uma idiossincrasia entre tantas outras, as pessoas
passaram a valorizar mais a estética da palavra do que o seu conteúdo; e isto
tem levado muitos a ledos enganos. Antes, mesmo os ímpios na sua impiedade,
temiam as verdades da Palavra de Deus e reconheciam que estavam errados. Porém,
depois que a lei da relatividade penetrou o campo da moralidade, a chamada
sociedade judaico-cristã-ocidental mergulhou na mais torpe inversão de valores,
cumprindo-se o que disse o profeta Isaías: “Ai dos que ao mal chamam
bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridão luz, e da luz, escuridão.” - (Is 5:20). E nesta situação devemos pensar se o importante mesmo é
a forma como se diz. Esta questão está diretamente ligada ao conceito de
verdade.
Temos a VERDADE e a anunciamos no poder de Deus com honestidade e
singeleza de coração; e não com
táticas humanas como a lábia, a astúcia, a loquacidade ilusória ou esperteza
sedutora.
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Em um
dos momentos cruciais da vida de Jesus, quando Ele estava sendo julgado e sabia
que seria condenado à morte, o governador romano da Judéia, Pôncio Pilatos lhe fez esta pergunta: O QUE É
A VERDADE? (João 18. 38). Ora, esta
pergunta reflete a ânsia, ou pelo menos a curiosidade, de todos os seres
humanos desde Adão até os nossos dias. E sem dúvida, nunca se teve tantas
incertezas em relação à resposta para esta interrogação do que nos dias atuais.
Isto por que o mundo chegou a uma situação na qual não há interesse por uma
resposta verdadeira para a pergunta de Pilatos. E quando coloco quase que
explicitamente esta redundância, resposta para se conhecer a verdade
verdadeira, faço de maneira intencional. Para mostrar a triste ironia de que o
mundo não está em busca de uma verdadeira resposta para a pergunta acima. O
mundo quer construir uma verdade fácil; aliás, inúmeras fáceis verdades.
Como
Igreja de Jesus Cristo, temos obrigação de pregar a verdade do Evangelho.
Entretanto, esta missão tem se tornado
espinhosa. Vivemos em uma sociedade muito sensível, em que temos que nos
comunicar com muita cautela e sempre falar o que é politicamente correto. Aliás, tenho visto
pais evangélicos cheios de melindres e enchendo seus filhos de melindres no trato
com o mundo. E que eles me perdoem por ter usado esta palavra tão feia:
MUNDO! É que estes pais evangélicos
ensinam a seus filhos a nunca falarem na escola que evitam determinados
comportamentos por que tais práticas são do MUNDO. Hoje temos uma geração de
crianças e adolescentes de nossas igrejas que não usam a palavra PECADO, pois
seus pais lhes ensinaram que nunca digam a seus amigos que não fazem isto ou
aquilo por que é PECADO. Os pais têm medo que seus filhos sejam ridicularizados
na escola, na turminha do condomínio, do bairro ou do centro de compras se
usaram palavras como MUNDO ou PECADO. Os pais têm medo que seus filhos se
tornem deficientes sociais e sejam rejeitados na patota de amigos. Os próprios filhos já assimilaram este
comportamento e esquivam-se de usar estes termos bíblicos, argumentando que
fazem parte de um ultrapassado idioma evangeliquês. Esta geração de pais e
filhos adolescentes, sobretudo nos grandes centros urbanos, quer mais é ser
politicamente correta! E a ideologia do politicamente correto é a de que tudo
deve ser aceitável de forma livre, leve e solta. Com isto, as verdades bíblicas
vão sendo postas de lado.
Outra questão referente à construção
da verdade, nesta era pós-moderna, é a supervalorização do chamado carisma,
considerando o sentido que este termo tem no mundo atual. Na Bíblia, o termo carisma é a tradução do
verbo grego CHARIZOMAI e significa literalmente “mostrar favor para” ou
“dizer
ou fazer alguma coisa agradável a alguém”. Refere-se a um dom especial concedido por Deus
para ser usado em benefício do próximo, seja em atos ou na transmissão de Sua
Palavra. Neste sentido, o carisma é uma
concessão da graça de Deus e ser carismático é estar revestido do poder de
Deus. Aliás, neste sentido, peço a Deus
todos os dias para ser carismático. Todavia, nestes tempos modernos,
carisma passou a ser sinônimo de influência, fascinação, sedução e artimanha. A
sociedade atual, sobretudo através da mídia, valoriza aqueles que são
“carismáticos”, contagiantes, envolventes e capazes de vender ilusões. E o
pior: vender mentiras! E é aí que está o
perigo! O perigo da falácia, do sofisma e do engodo. E então, a
forma como se diz passa a ter prevalência sobre o que se diz.
Quando a forma como se diz passa a ser
mais importante, o processo de construção da verdade é alterado. E o pior, é
adulterado! E neste “mundo que jaz no
maligno” (I João 5. 19), a VERDADE
de Deus é suplantada pelas inúmeras verdades dos homens. Para Deus, a sua VERDADE, deve ser entendida
“não por força, nem por violência, mas
pelo meu Espírito” (Zacarias 4: 6). E o trabalhar de Deus para que o homem
entenda seus propósitos e Sua VERDADE não está nas formas espetaculares como um
vento impetuoso, um terremoto ou um fogo. Está na forma branda como um cicio
tranqüilo e suave (I Reis 19. 11, 12).
Ele quer que o ser humano atenda à Sua voz de maneira consciente e
reflexiva. Em Apocalipse 3: 20 lemos: “Eis que estou à porta e bato; se alguém
ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e
ele, comigo.” A Palavra de Deus é poderosa e incisiva, mas o homem deve se dispor a ouvir
e refletir para entendê-la. E creio
firmemente que quando o ser humano ouve e reflete, os resultados positivos
aparecem. Por que, diz o Senhor, que a Sua Palavra “não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará
naquilo para que a enviei” (Isaías 55.11). E em Hebreus 4. 12 lemos: “Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e
mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de
dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração”. Aliás, neste versículo está o termo chave
para que o homem entenda seguramente o que Deus quer para sua vida através da
Palavra: discernir.
Quando
falo a Palavra de Deus para alguém ou prego no púlpito, espero que os meus
ouvintes reflitam sobre a mensagem que estou lhes passando e venham a discernir sobre os propósitos de
Deus para as suas vidas. Deus chama o ser humano à responsabilidade diante de
sua Palavra: “Os céus e a terra tomo,
hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a
maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência”
(Deuteronômio 30: 19). No Livro de Provérbios 1: 20-23 Deus confronta os homens
com o chamado da Sabedoria: “A suprema
Sabedoria altissonantemente clama de fora; pelas ruas levanta a sua voz. Nas
encruzilhadas, no meio dos tumultos, clama; às entradas das portas e na cidade
profere as suas palavras: Até quando, ó néscios, amareis a necedade? E vós, escarnecedores,
desejareis o escárnio? E vós, loucos, aborrecereis o conhecimento? Convertei-vos pela minha repreensão;
eis que abundantemente derramarei sobre vós meu espírito e vos farei saber as
minhas palavras.” O próprio Senhor
Jesus Cristo não preocupou-se em agradar às multidões. Ele queria compromisso
verdadeiro e confrontava as pessoas com palavras que eram espírito e vida,
mesmo que seu discurso fosse considerado duro. No Evangelho de João 6. 60-69
lemos: “Muitos dos seus discípulos, tendo ouvido tais palavras, disseram: Duro é
este discurso; quem o pode ouvir? Mas Jesus, sabendo por si mesmo que eles
murmuravam a respeito de suas palavras, interpelou-os: Isto vos escandaliza?
Que será, pois, se virdes o Filho do Homem subir para o lugar onde primeiro
estava? O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras
que eu vos tenho dito são espírito e são vida. Contudo, há descrentes entre
vós. Pois Jesus sabia, desde o princípio, quais eram os que não criam e quem o
havia de trair. E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém
poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido. À vista disso, muitos
dos seus discípulos o abandonaram e já não andavam com ele. Então, perguntou
Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos?
Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da
vida eterna; e nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivente.”
Contudo,
esta geração não está disposta a ser confrontada com as verdades da Palavra de
Deus. Poucos são os que admitem a repreensão. Vivemos um tempo no qual ninguém
suporta uma palavra dura; ninguém tolera a severidade. E então, muitos
pregadores começam a pregar o Evangelho como se fossem vendedores. Usam
técnicas de marketing, como se a Palavra de Deus fosse mercadoria. Imitam
palestrantes de auto-ajuda e gesticulam como os especialistas em
desenvolvimento motivacional, que são contratados por empresas para falarem aos
seus funcionários, com o intuito de melhorarem as relações corporativas e o
ambiente organizacional, para gerar aumento de produtividade e vendas. Estes
profissionais usam e abusam das piadas bem engendradas para fazerem as platéias
rirem; utilizam técnicas de argumentação
com tanta maestria, a tal ponto de conseguirem fazer da sistematização do óbvio
algo como a maior descoberta de todos os tempos; e empregam linhas de
raciocínio eivadas de sofismas de tal forma que parecem irrefutáveis. Ora, é
claro que do ponto de vista empresarial, estas técnicas espetaculares de
seduzir mentes e corações são importantes ferramentas para estimular e motivar
funcionários, levando-os até os limites máximos da eficiência e eficácia para o
crescimento da empresa. Estes
profissionais da motivação explosiva desencadeiam um processo de entusiasmo nas
equipes que participam destas palestras e treinamentos, fazendo com que os
empregados, atualmente chamados de colaboradores, vistam a camisa da empresa.
Aliás, a camisa, a calça comprida ou saia, o boné, o broche e tudo mais que tiver.
Tudo isto é necessário para a empresa tornar-se agressiva e competitiva em um
mercado cada vez mais exigente. Todavia, o Evangelho não é uma mercadoria e a
Igreja não é uma empresa. Por isto, a pregação da Palavra de Deus não deve ser
uma imitação barata das práticas de convencimento deste mundo.
Contudo, esta geração não está disposta a ser confrontada com as
verdades da Palavra de Deus. Poucos são os que admitem a repreensão. Vivemos
um tempo no qual ninguém suporta uma palavra dura; ninguém tolera a
severidade.
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Volto
agora ao verbo que destaquei no final do sexto e início do sétimo parágrafos: discernir. O Evangelho de Jesus
Cristo é a mensagem singela e poderosa do coração grandioso de Deus para o
coração do homem simples. E então, todos os homens, mesmo os mais poderosos,
devem se tornar simples para entenderem o que Deus tem a dizer. Não se pode
falar da mensagem da Cruz de Cristo com técnicas de convencimento. As verdades
produzidas por este mundo são aceitas pelo convencimento. Mas, a VERDADE de
Deus é aceita livremente pelo pecador após um processo de discernimento produzido pelo Espírito Santo. Quando o homem
deixa o Espírito Santo abrir sua mente e discerne bem a mensagem, ele
compreende com clareza e lucidez os propósitos de Deus em sua vida. Em
Provérbios 2: 11 a Bíblia diz: “O bom
siso te guardará e o discernimento te conservará”. Entretanto, os homens
faltos de entendimento “seguem veredas
tortuosas e se desviam nos seus caminhos” – Provérbios 2: 15. E quando o
homem aceita o Evangelho a partir de um convencimento produzido pelas emoções,
fruto de técnicas de evangelização sensacionalistas e baseadas na lógica
humana, é como a semente que caiu à
beira do caminho e foi comida pelas aves; ou caiu em solo rochoso,
nasceu sem raízes profundas e logo foi queimada pelo sol; ou caiu entre
espinhos e foi sufocada (Mateus 13: 4-7). Quanto prego no púlpito ou falo da
Palavra de Deus para um grupo de pessoas ou mesmo uma só pessoa, espero que a
semente caia em boa terra e produza verdadeiros frutos (Mateus 13: 8). A
semente deve cair em boa terra e criar raízes a partir do verdadeiro
discernimento, para que quando vierem as chuvas, os rios transbordarem e ventos
fortes derem com ímpeto, a casa possa ficar bem firmada (Mateus 9: 27).
Discernimento. Este é
o princípio básico para a compreensão do Evangelho. É por isto que considero
que o que se diz é muito mais
importante do que a forma como se
diz. Às vezes sou acusado de não ser carismático. De fato, considerando
este modelo atual de “homem carismático”, modelo criado pelos meios de
comunicação de massa e sacramentado pela pós-modernidade, desde a alta
sociedade até o submundo do crime, eu não sou carismático. É claro que devemos
ter simpatia, cortesia e amabilidade no trato com os outros, sejam irmãos na fé
ou incrédulos. Mas isto está muito
distante do carisma pastoso que existe por aí. Não elogio e muito menos não
invejo a capacidade que os filhos das trevas têm para enganar os incautos com
falácias, promessas e engodos. Quando os vendedores de ilusões enganam
multidões, seja na política ou outra atividade humana, ou quando traficantes
convencem adolescentes, jovens e até mesmo adultos a entrarem no mundo das
drogas, estão fazendo o que lhes é natural. E infelizmente, os que dão ouvidos às suas palavras,
ignorando a Palavra de Deus, caem em terríveis armadilhas. Na Segunda Carta aos
Tessalonicenses 2: 11, 12, Paulo escreveu o seguinte: “É por este motivo, pois, que Deus lhes manda a operação do erro, para
darem crédito à mentira, a fim de serem julgados todos quantos não deram
crédito à verdade; antes, pelo contrário, deleitaram-se com a injustiça.”
Não preciso de lábia para enganar ninguém, de astúcia para convencer, de
loquacidade para iludir, de esperteza para seduzir. Lamento quando vejo crentes
em Jesus Cristo fazerem apologia a esta aparente
“virtude” usada pelos filhos das trevas para desvirtuar muitos dos
caminhos do Senhor. Sei que a sedução deste mundo é quase irresistível, pois “as águas roubadas são doces, e o pão comido
às ocultas é suave” (Provérbios 9:
17). “Mas não sabe que ali estão os
mortos; que os seus convidados estão nas profundezas do inferno”; (Provérbios 9: 18). E também “há caminho, que parece direito ao homem, mas
o seu fim são os caminhos da morte”; (Provérbios 16: 25). Morte!
Profundezas do inferno! É para lá que leva a lábia, a astúcia, a
loquacidade e a esperteza daqueles que usam e abusam da arte de convencer e
recebem o glamour deste mundo, e às vezes, até mesmo de cristãos
desavisados.
Nós como
cristão, não somos pregadores de mentiras e sim da VERDADE. Pregamos o Evangelho com a transparência que
esclarece, a firmeza que confronta, a autenticidade que legitima, o poder que
quebranta corações; pois esta mensagem é
a VERDADE
QUE LIBERTA (João 8: 32) Na
Primeira Carta de Paulo aos Tessaloniceses 2: 3-5 lemos: “Pois a nossa exortação não procede de engano, nem de impureza, nem se
baseia em dolo; pelo contrário, visto que fomos aprovados por Deus, a
ponto de nos confiar ele o Evangelho, assim falamos, não para que agrademos a
homens, e sim a Deus, que prova o nosso coração. A verdade é que nunca usamos de linguagem de
bajulação, como sabeis, nem de intuitos gananciosos. Deus disto é testemunha.”
Como
pastor e como professor tenho falado
para adolescentes e jovens sobre os perigos das drogas, mostrando com
firmeza que este é o caminho largo, mas é o caminho que leva a perdição. Aliás,
não apenas as drogas, mas tudo que é deste mundo leva ao inferno; enquanto a
porta estreita e o caminho apertado são os que levam à vida eterna (Mateus 7: 13 14). Muitas vezes, quando
necessário, uso palavras duras apontando a necessidade que o ser humano tem de
negar a si mesmo, tomar a sua cruz e seguir a Cristo (Marcos 8: 34). E faço isto
com toda a transparência, firmeza, autenticidade, honestidade e singeleza de
coração. Pois, não quero usar de lábia,
astúcia, loquacidade, esperteza e artimanha. Não uso estes instrumentos de
engodo, enganação e falácia. Neste sentido, eu não sou carismático.
Marinaldo Lima
Pastor da Igreja
Batista em Sítio Novo – Olinda, PE.
Formado em
Administração pela UFPE, em Teologia pelo STBNB e História pela UFRPE. Pós-Graduação em Ensino de História das Artes
e Religiões.
É professor de
História, Geografia, Artes e Ética e Cidadania da Escola Estadual N. Sª do
Carmo em Beberibe, PE
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